Uma crítica que tenho à direita é que, historicamente, eles subestimaram o quanto os liberais se investiram na política, o grau em que os liberais queimaram os navios atrás deles e tornaram a política central para o significado que conseguem encontrar na vida. Lembro-me de ter ouvido uma entrevista com Ana Kasparian, onde ela falava sobre como não estava planejando ter filhos para poder se concentrar em sua carreira progressista retardada na mídia. Acho que há muitas pessoas como Kasparian, igualmente focadas na política ou no status social e no significado de carreiras que estão adjacentes à política, que, por mais triste que seja Kasparian, têm muito menos a mostrar do que ela. Os conservadores tendem a ter outras coisas acontecendo e mais fontes de significado em suas vidas - prática religiosa, famílias, trabalho não ideológico - e tendem a ser mais onívoros intelectualmente e, como resultado, estão temperamentualmente menos investidos na política partidária até que as coisas fiquem realmente, realmente ruins. Acho que, dessa forma, os conservadores deixaram as coisas escorregarem muito para baixo na ladeira escorregadia (mesmo que tenham prestado homenagem ao conceito) e não reagiram até que as coisas chegassem a um ponto de crise. Levou muito tempo para os conservadores acordarem para o quão irracionalmente (insanamente) muitos liberais estão comprometidos com sua política, que para muitos liberais é toda a sua identidade e o significado de suas vidas, e o que isso significa em termos do que é necessário para derrotar os liberais para vencer politicamente.