A penicilina, o primeiro antibiótico amplamente eficaz do mundo, completa 97 anos hoje. Em 28 de setembro de 1928, Alexander Fleming descobriu a penicilina, o primeiro antibiótico amplamente eficaz do mundo, em seu laboratório em Londres. Ao voltar de férias, ele notou uma placa de Petri onde o mofo Penicillium notatum havia matado as bactérias Staphylococcus ao redor, criando um halo claro. Reconhecendo seu potencial, Fleming nomeou a substância de penicilina, um composto letal para as bactérias, mas seguro para as células humanas. Inicialmente ignorada, a penicilina ganhou destaque na década de 1940, quando os pesquisadores de Oxford Howard Florey, Ernst Chain e sua equipe desenvolveram métodos de produção em massa. Durante a Segunda Guerra Mundial, foi amplamente utilizada para tratar infecções em soldados, reduzindo drasticamente as taxas de mortalidade por pneumonia, envenenamento do sangue e gangrena. Aclamada como um "medicamento milagroso", a penicilina deu início à era dos antibióticos, salvando cerca de 200 milhões de vidas. Fleming, em seu discurso do Prêmio Nobel de 1945, alertou sobre a resistência aos antibióticos devido ao uso inadequado—uma preocupação ainda relevante hoje. De um prato de mofo acidental, a penicilina continua a ser um marco monumental na medicina, provando que acidentes podem remodelar a história.